A filosofia está matricialmente comprometida com a razão social, sem descurar o desejo, o amor, a vontade de sabedoria (sofia) e de sageza.
A modernidade encena a emancipação da filosofia relativamente à teologia. O ateísmo é o limite desse caminho. E o percurso é extremamente doloroso na 2ª metade do século XIX (os poetas desesperavam pelo nirvana libertador…). No século XX, esse percurso tornou-se cínico. Veja-se a obra de José Saramago.
Hoje, Epicuro regressou com a experiência interior transmitida por gurus momentâneos e hedonistas.
Entretanto, o sábio é aquele que é o outro pelo seu saber /fazer – a alteridade liberta do particular…
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