TETRO, de Francis Coppola, ou a regeneração da família, após uma descida aos infernos numa Buenos Aires híbrida e caótica. Rejeitando a catástrofe sempre iminente, F.C. opta pela esperança… Devolve à família o lugar de alicerce da (nova) sociedade.
No entanto, fora do ecrã, as fronteiras diluem-se, não fazendo qualquer sentido legislar sobre o modo como nos devemos arrumar nas gavetas do fisco.
A semântica, que tanto tempo leva a consolidar-se, trai-nos a cada passo e não fosse a atávica ignorância, o Governo, em vez de legislar sobre as “partes” que podem constituir o casal, deveria empenhar-se em resolver os verdadeiros problemas que nos arruínam a cada dia que passa.
Nem a tragédia nem o drama são solução. Só a voz pode crescer e afirmar-se, dando sentido à existência.
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