No tempo em que o vinho parecia ser para todos, não havia quem quisesse saber de nós, a não ser para nos filar as colónias. Desfeito o império, regressámos às origens, acreditando que a Europa nos acolheria e nos recompensaria da longa viagem e da longa diáspora...
Agora, sob o olhar arrogante dos poderosos, digladiamo-nos como se não houvesse amanhã! No entanto, se quisessemos, poderíamos traçar novo rumo: aplicar as nossas energias na terra e no mar. Nem sequer era preciso o longe, porque o eldorado esteve sempre perto, senão em nós mesmos...
Se começassemos por valorizar o trabalho, por descobrir novos trabalhos, em vez de aceitarmos os inúteis trabalhos de Sísifo... talvez o vinho fosse merecido, fonte de vida, e para todos!
/MCG
Sem comentários:
Enviar um comentário