Um dia à espera… campos desertos e nas ruas, poucos transeuntes. Só nas superfícies comerciais, na zona da restauração, o movimento de gentes se faz notar. As lojas irremediavelmente fechadas…
Para além da espera, ruínas – prédios que implodem no interior da cidade ; o castelo imponente, encerrado.
Nas Urgências, o povo manso; o resto são regras de manchester (Quem as verifica?) No SO, 2 B, a humanidade presa por fios, ligada à máquina – sinal sebástico do milagre da ciência! A voz ininteligível, a certeza do nome, a VIDA!
Na espera, o chilrear dos pássaros e, neste longo intervalo, algumas ideias. Afinal, o Menino Jesus de Alberto Caeiro é uma adaptação do Cristo lusitano de Guerra Junqueiro. - Quem o diz? - Unamuno, sem ainda ter conhecimento da existência de Pessoa / Alberto Caeiro. Para além disso, a certeza de que não vale a pena construir sobre ruínas!
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