26.3.16

Uma ideia oblíqua

Sábado de chuva! 
Ninguém refere se as barragens estão cheias, nem se o preço da eletricidade deveria baixar...
Só as cerimónias da semana santa surgem misturadas com os falhanços do Cristiano Ronaldo e com a celebração do dia mundial do chocolate. Lá por fora, ecos prolongados dos atentados em Bruxelas e do acidente que vitimou doze portugueses, numa furgoneta de sete lugares conduzida por um jovem de 19 anos... 
Entretanto, eu termino a leitura de "Resgatados", de David Dinis e Hugo Filipe Coelho. E concluo com uma ideia oblíqua: quando à nossa frente se levanta uma parede é muito difícil derrubá-la. A teimosia de uns acaba por ser a desgraça de outros...
« Para ele (José Almeida Ribeiro), Sócrates era um líder político nato, com os inconvenientes que os grandes líderes sempre tiveram: quando acertam os resultados são magníficos; quando erram os seus erros são históricos.» op. cit, pág 233. 

O que é curioso no meio de tudo isto é que também eu vivo cercado de paredes, e não sei como escapar-lhes... Creio, todavia, que pouco falta para que a chuva de hoje se transforme no fogo de amanhã...

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