30.9.18

Não sou traidor

Amanhã, vou trabalhar, como sempre fiz, porque no lugar onde nasci a maioria era analfabeta… Embora, oficialmente, o analfabetismo seja residual, ponderadas as atuais circunstâncias, não vejo qualquer motivo para alterar o meu comportamento.
Não sou traidor, porque nunca aspirei a fazer parte de uma classe… Até porque, no caso presente, não se trata de luta de classes, mas, sim, de radicalização de posições prejudicial a muitos que a abraçam…
No meu caso, o silêncio seria mais cómodo. Prefiro, no entanto, explicar que o meu compromisso sempre foi com os alunos e sempre será.

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