23.8.19

De regresso ao português

Já deixei atrás um apontamento sobre o  capitão que  só falava alemão. Em Hamburgo, é extremamente difícil comprar uma revista ou um jornal em inglês ou em francês. Só, ontem, consegui, já no aeroporto, comprar o LE MONDE… Nas caixas das galerias comerciais, na restauração, mesmo que digas que não compreendes, continuam a fazer perguntas e a dar explicações em alemão… 
No regresso, excecionalmente, encontrámos um taxista iraniano que se preocupava em saber qual era a origem dos passageiros e que, durante o percurso, descobriu uma aplicação em português para se identificar e, sobretudo, para vincar que a mãe era arménia, talvez porque eu lhe dissera que o "Irão era um grande país"... No entanto, este cidadão do mundo nem sabia que  Portugal existe e que, quando nos descobriu no mapa, logo quis saber se eramos cristãos… Desisti de lhe explicar que há mil anos havia por cá muitos árabes...
No aeroporto, nos controlos rigorosos, ninguém explicou as situações por que íamos passando e, principalmente, que íamos viajar na AIR LAUDA, ao serviço da Ryanair, com uma tripulação austríaca (?) e que os lugares, pagos antecipadamente, poderiam ser ocupados por um casal teutónico, cujo macho se revelou irremovível… À volta, tudo era tedesco!

Sem comentários:

Enviar um comentário