1.11.19

Uma situação educativa insólita



Ontem, um grupo de professores da  Estremadura espanhola visitou a Escola Secundária de Camões entre as 21 e as 23 - horas tardias pouco adequadas à visita do edifício, em obras…  Apesar disso, tiveram oportunidade de admirar a frontaria, o Ginásio, a Biblioteca Velha, a BE/CRE e uma sala de aula matricial… quase tudo do Ventura Terra.
O grupo era constituído por professores de Português - língua estrangeira - que se deslocaram a Portugal motivados pela leitura da "A Viagem do Elefante" de José Saramago e, também, com "o objetivo de potenciar relações que permitam estabelecer intercâmbios entre instituições espanholas e portuguesas"...
Não creio que esta visita tenha cumprido os objetivos, porque escolhi uma abordagem cultural, fazendo uma exposição sobre a história dos edifícios escolares, em particular do Liceu Camões, e sobre o sistema de ensino no século XX, conduzindo posteriormente os docentes espanhóis - cansados da viagem e sem jantar - para o 'monobloco' 06  instalado no antigo estacionamento...
E lá chegados foram contemplados com a 'oferta formativa' do presente ano letivo e, sobretudo" com uma seleção de textos de Fernando Pessoa que, recorrendo eu ao velho comentário textual e cultural, os terá deixado com vontade de não voltar tão cedo ao "Camões"... Entretanto, os poucos alunos do 12º ano, turma 3, que se dignaram ir à aula das 22 horas ainda devem estar a pensar no insólito da situação...
De qualquer modo, todos os presentes tiveram oportunidade de "viajar" no "chevrolet" do engenheiro Álvaro de Campos - de Lisboa a Sintra… perto da meia-noite, ao luar/ cada vez menos perto de mim...





2 comentários:

  1. Nuestro más sincero agradecimiento por el trabajo llevado a cabo. Sinceramente puedo decir que me sentí muy bien acogido. Espero y deseo que si por algún casual visita alguna institución pública española sea tan bien recibido como nosotros lo fuimos. Afectuosamente. Javier Pomet.

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  2. No essencial, o que eu queria dizer é que o acolhimento poderia ter sido mais institucional e que, eu próprio, deixei muito pouco espaço para que o grupo pudesse questionar, obtendo, desse modo, respostas mais adequadas às expetativas.
    Em termos pessoais, estou satisfeito por os ter acolhido quase ao luar, não de Lisboa, mas de Sintra. Obrigado a todos.

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