1.4.21

Só o castigo não é absurdo!

Faz hoje um ano que deixei a atividade profissional… poderia ter seguido em frente, mas, de facto, continuo a andar às voltas, preso a uma sorte inesperada… Sinto que, desta vez, não estou só, mas é como se estivesse…

Também as serralhas florescem todos os anos com um objetivo há muito regulado. No meu caso, porém, elas atravessam-se na minha mente para me recordar aquele dia em que ficaram escondidas debaixo de uma pedra, sem ter cumprido o seu destino: servir de repasto a uma ninhada de coelhos…
Claro que o gesto, absurdo, não ficou sem castigo. Afinal, o destino dos coelhos dependia daquelas serralhas. Não creio que seja necessário explicar qual seria a sorte dos coelhos… e qual a minha.
Apesar das aparências, a diferença é mínima. E no fim, tudo regressa ao ponto anterior à partida. Ou será de outro modo?
 

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