15.12.23

Agora, o ruido de uma mota

A gata ressona. A mulher procura dormir, insiste na necessidade de dormir. Os olhos frustram-me o gesto de escrever.... os chinelos lá se acomodam nos pés...

(pensava no esquecimento que se instala, na morte da caruma, no absurdo da valorização da memória ... se tudo se torna cinza...)

A porta volta a abrir-se, os passos dirigem-se para a casa de banho, o interruptor foi desligado, a porta volta a fechar-se - são 20h40.

Aproxima-se, no falar madeirense, o parto. 

De acordo com o que fica dito, não vejo motivo para a celebração natalício... e nem é preciso pensar no que se passa na Faixa de Gaza, no Sudão ou na Ucrânia...

Triste parto! 

Por um momento, a noite será de reunião e de memória, triste.

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