25.8.24

Longe do mar...

Embora não pensar nisso possa ser anestesiante, a verdade é que a leitura de A Guerra e Paz, de Tolstoi, me obriga a pensar na cobardia dos napoleões deste tempo que invadem, ocupam, arrasam terra alheia, como se estivessem a fazer um favor a alguém... e, sobretudo, obriga-me a pensar na má-fé de historiadores, comentadores que se deixam inebriar por palavras incapazes de explicar o que quer que seja, pois a realidade não obedece a planeamentos por mais racionais que possam parecer... O melhor é ler o romance, pois ele explica bem a voragem a que todo o ser humano é submetido durante a sua curta ou longa vida.
E já agora, desconfio que o Putin nunca leu Tolstoi... e sonha com Napoleão, o pequeno...

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