Vá, vamos à Gulbenkian, ver como os brasileiros, de forma simples, elegante e digital, navegam na rede pessoana! De facto, Fernando Pessoa não inventou a internet, mas criou muitos dos conteúdos que a podem alimentar – «Sem sintaxe não há emoção duradoura.» |
Um olhar despreconceituado… ou talvez não. A verdade é tudo o que nós ignoramos.
12.2.12
A rede social de Fernando Pessoa
11.2.12
Citação e paródia
7.2.12
Se até um dente nos pode deixar gregos…
Para quê queixarmo-nos dos credores se até um dente (nosso!) nos pode dar cabo do juízo!
No meu caso, a solução foi simples: uma ablação dolorosa quanto baste. Efeito hemorrágico de sabor desagradável nas horas imediatas, porém compensado por gelado bem fresquinho que o frio vai de feição!
Claro que, na minha idade, já não estou para namoros com odontologistas e quejandos e por isso sou pela extração rápida, se possível.
Chegado aqui, só me resta recomendar aos gregos, muito mais antigos do que eu, que procedam à ablação de qualquer credor que os atormente antes que se faça tarde… até porque as alternativas são muito caras e minam lentamente o humor e a saúde do paciente.
5.2.12
A rede
Diariamente, a rede mostra a sua força, se colocada ao serviço do crime. Veja-se o que tem acontecido em Salvador da Bahia – 82 mortos, pelo menos. Tudo porque a polícia decidiu fazer greve!
O Brasil não é exceção, é proximidade. A Síria, por seu lado, mais distante, continua a chacinar os cidadãos que contestam a ditadura, mesmo se em nome de qualquer outra ditadura.
‘Distância’ e ‘proximidade’ exprimem, aqui afetos ou desafetos, e não lugares!
Ser homem pressupõe a rede neurológica. Ser humano exige a rede social; infelizmente, o crime, também, só é possível em rede!
Desde sempre, a rede esconde o seu modus operandi, gerando heróis do bem e do mal.
Para entendermos a rede, necessitamos de deitar abaixo os pedestais.
31.1.12
A transumância, em tempo frio e seco…
Quando um funcionário cria uma plataforma digital para registo (e gestão?) da avaliação do desempenho docente e lhe é, simultaneamente, conferida competência para interpretar o quadro legislativo regulamentar, corremos o risco de meter no mesmo saco quem coordena todo o processo de avaliação e avaliados.
Vem isto a propósito da impossibilidade de atribuição das menções qualitativas de excelente e de muito bom aos membros designados pelo conselho pedagógico para constituírem as comissões coordenadores de avaliação de desempenho docente. Pensar-se-ia que essa escolha resultaria do mérito dos designados para a tarefa e que competiria ao referido órgão, concluído o processo, avaliar se, efetivamente, tinham desempenhado a função com isenção e rigor.
Mas não! Qualquer diretor, ao submeter a avaliação por si determinada, depois de ouvido o departamento de cada um dos docentes em causa, e não o conselho pedagógico, vê-se confrontado com a proibição de não poder ir além da menção de bom, caso o professor (membro da CCADD) não tenha requerido aulas observadas pelo mesmo diretor.
Em dois anos, o ministério da educação não foi capaz de compreender a incongruência de aplicar o mesmo critério a situações distintas. Hoje chega ao fim um processo de avaliação insustentável!
Pelo menos, para e por mim!
(De qualquer modo, esta minha crítica não faz muito sentido, pois há muito que conheço a qualidade do informático e, sobretudo, a sua capacidade de vender maçãs podres aos amigos, sejam eles de sindicato ou de partido.)
28.1.12
Os símbolos
Antes era cerração, depois esplendor; agora é só bruma! De repente, os credores ficaram com pressa!
E nós, que fazemos? Matamos os símbolos, em nome da produtividade. Mas, de verdade, o que se passa é que os credores detestam palavras como “independência”, “liberdade”, “república”, “democracia”…
E nós, fazemos-lhes a vontade!
/MCG
24.1.12
Falta de visão…
O euro da periferia vale cada vez menos porque o país faz apostas erradas há mais de 30 anos, designadamente na vertente educativa. Voltámos as costas ao Atlântico, abraçámos sofregamente o euro, sem qualquer interiorização da identidade europeia. Turistas apressados, eliminámos a fronteira, caindo de chofre nos braços dos credores.
A falta de cultura europeia impede-nos de dialogar, olhos nos olhos, com os dirigentes europeus, e, mais grave, impede-nos de desenhar um sistema educativo transnacional capaz de nos tornar parceiros e não pedintes…
As apostas de Crato são empobrecedoras porque visam recriar um nacionalismo bacoco imbuído de rigor positivista e, sobretudo, porque a escola pública programa a desigualdade entre os portugueses… A Crato falta visão europeísta e sem ela qualquer revisão curricular não passará de um ersatz…