23.2.23
Do arrependimento
21.2.23
Sobre o Carnaval
«A Igreja Católica inventou o Carnaval de três dias, seguido da Quaresma, para dar cabo d'As Maias demasiado primaveris e libertinas...»
Perante práticas pré-cristãs, a Igreja Católica promoveu alterações que permitissem ligar o período carnavalesco com a Quaresma. Uma prática penitencial preparatória da Páscoa, com jejum, começou a definir-se a partir de meados do século II; por volta do século IV, o período quaresmal caracterizava-se como tempo de penitência e renovação interior para toda a Igreja, por meio do jejum e da abstinência. Tertuliano, São Cipriano, São Clemente de Alexandria e o Papa Inocêncio II contestaram fortemente o carnaval, mas no ano 590 a Igreja Católica aprova que se realizem festejos que consistiam em desfiles e espectáculos de carácter cómico. No séc. XV, o Papa Paulo II contribuiu para a evolução do Carnaval, imprimindo uma mudança estética ao introduzir o baile de máscaras, quando permitiu que, em frente ao seu palácio, se realizasse o carnaval romano, com corridas de cavalos, carros alegóricos, corridas de corcundas, lançamento de ovos, água e farinha e outras manifestações populares. Sobre a origem da palavra carnaval não há unanimidade entre os estudiosos, mas as hipóteses “carne vale” (adeus carne) ou de “carne levamen” (supressão da carne) remetem para o início do período da Quaresma. A própria designação de entrudo, ainda muito utilizada, vem do latim ‘introitus’ e apresenta o significado de dar entrada, começo, em relação a um novo tempo litúrgico. Os católicos de todo o mundo começam na quarta-feira a viver o tempo da Quaresma, com a celebração das Cinzas, que são impostas sobre a sua cabeça durante a Missa.
17.2.23
À lereia
16.2.23
Saber relacionar Eça de Queirós com Cesário Verde
12.2.23
Sem pergunta nem resposta
Deixo a Palavra a quem a sofreu
Sou pedra ou movimento? Que serei?
Alguém responderá. Mas quem? Ou quando?
Estou assim entretanto. O meu modo de ser
é todo este não ser possível perguntar e responder
Sou uma enorme dúvida estendida da cabeça aos pés
Nem sei já se nasci ou quando ou se morri
Não sou todo este ser que finalmente de si mesmo se cansou
E abro muitas bocas. Quem à minha volta?
Nunca estive mais perto de ninguém
Ruy Belo (1932-1978)
8.2.23
As lembranças
4.2.23
Crescem em qualquer lugar