15.5.08

Da urbanidade...

Hoje, vá lá saber-se porquê, apetece-me elogiar todos aqueles que estão sempre disponíveis e que, diariamente, iniciam um novo dia de trabalho, como se, na véspera,  não tivessem sido ofendidos por palavras, actos ou omissões.

Sabemos onde encontrá-los, sabemos que nunca nos dizem que não, sabemos que só têm um objectivo: aprender para melhor ensinar. Olham o futuro com a esperança de quem já compreendeu que só o domínio das novas tecnologias e da partilha permite construir um mundo novo.

Sabemos que só travam ou recuam para procurar uma solução mais eficaz, sabemos que a dúvida faz parte do seu caminho...

Como eu admiro todos aqueles que suportam em silêncio a humilhação dos déspotas e dos seus títeres! Como eu admiro o seu desassossego interior!

(Como, diante deles, me sinto obrigado a ser polido, eu que nunca fui à Índia nem ao Japão, nem poli esquinas nem lambi botas, nem servi senhor divino ou terreno...)

Confesso que não sou capaz de voltar para trás e que estou com eles, sempre que dão um passo... em frente...

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