Ao ouvir a voz ora máscula ora maviosa desta criatura, longilínea, e toda vestida de preto, nascida a 7 de Fevereiro de 1927, penso na foice que dizima os campos da vida, entoando loas à morte. E a velha dobra-se até aos joelhos num gesto de agradecimento que convida a segui-la pelos caminhos do tempo que não volta mais. Et le temps s'en va... le temps s'évanouit...
A meia plateia, que rescendia a nostalgia dos anos 50 e 60, espelha o declíneo da cultura francesa em Portugal.
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