Independentemente das vicissitudes da aplicação do modelo de avaliação do desempenho, não é aceitável que na Administração Pública haja um grupo um grupo significatvo de funcionários que, a 31 de Dezembro de 2009, não tenham sido avaliados.
Não é aceitável que, no Ministério da Educação, a diferenciação entre docentes possa ser estabelecida pelas fórmulas de cálculo utilizadas. A última aplicação informática (ver Ficha VII) altera a classificação final atribuída ao docente, se utilizada… e, por outro lado, dificulta a tarefa da Comissão de Coordenação de Avaliação ao aplicar as quotas.
Não é aceitável que a OCDE ao elaborar o estudo sobre a “Avaliação de Professores em Portugal” tenha ignorado, por inteiro, o papel atribuído aos Centros de Formação…
Não é aceitável que, no referido relatório, o perfil do avaliador interno seja mais exigente do que o do avaliador externo. E também não é aceitável que se queira apostar em lideranças pedagógicas fortes, quando no processo de selecção e de nomeação esse requisito é desprezado…
E também não é aceitável que ao «atribuir um papel proeminente à Inspecção Geral de Educação», nada seja dito sobre o perfil dos inspectores que descerão ao “terreno”…
E não é aceitável que haja ajustamentos diários, ao sabor dos caprichos políticos, sindicais e de lideranças mais ou menos bem formadas…
Os docentes necessitam de alguma paz de espírito para levar a cabo a razão da sua existência: ensinar a aprender – educar, no sentido nobre do termo…
E tudo o que tem acontecido nestes últimos anos evidencia uma enorme falta de educação!
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