Bernardo Santareno deixou-nos uma «aldeia» tão concentracionária que nela se move um Portugal inquisidor, sexista e endemoninhado. E nem uma igreja mais arejada pôde combater a histeria que, minuto a minuto, se apoderava das vozes das harpias!
A representação a que ontem assisti no Auditório Camões trouxe-me de volta as harpias da minha aldeia. E assim sendo só posso dar os parabéns ao coletivo do GTESC.
A aldeia, hoje global, mantém infelizmente as taras do passado. E neste tempo de crise profunda é cada vez mais fácil atear novas / velhas fogueiras!
Da luz às trevas, vai um passo bem pequeno!
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