Não sei quem teve a ideia, mas a instalação parece nascer do chão e enquadra-se bem no Jardim de Santo Amaro (Oeiras). E até o eléctrico, ao fundo, parece esperar por nós para uma derradeira viagem.
O espaço, à medida que avançamos, contrai-se, apesar das janelas que se multiplicam, como se uma miríade de olhos decepcionados se fixasse em nós.
Em alternativa, talvez possamos balouçar-nos uma última vez!
E também não sei porque é que quando escrevo, recorro à primeira pessoa do plural - “à medida que avançamos” - porque nada acontece no plural. É pura ilusão mercantilista! É pura ilusão comunicacional de quem procura a complacência da miríade de olhos sem rosto que me acompanha desde que a luz me despertou…
/MCG
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