(Ontem, no Museu do Teatro e no Jardim do Museu do Traje; hoje, na Biblioteca da ES Camões.)
No âmbito da Semana das Profissões, um dos oradores (investigador no IST) esclarece que, na cidade de Lisboa, a água utilizada tem, na quase totalidade, origem na Barragem de Castelo de Bode, ignorando as águas subterrâneas, à exceção de dois ou três lugares, em que elas são aproveitadas para regar o parque florestal como acontece nos jardins dos Museus do Traje e do Teatro.
A cidade de Lisboa, tal como outros lugares, desperdiça as águas subterrâneas e onera os munícipes que são obrigados a pagar muito mais caro pela água à EPAL.
O problema está na atitude dos decisores, mas esta forma-se na família e na escola. Basta ver o comportamento de muitos dos jovens que, hoje, na Biblioteca, passaram o tempo a brincar uns com os outros ou a dormitar ou fazendo tábua rasa da experiência dos oradores pois que, no seu juvenil entendimento, o que era dito não passava de história acabada, o mundo mudara, e o que eles queriam saber era quais são os cursos que dão emprego e dinheiro… e já agora quais são os países que concedem bolsas…
Quanto ao esforço, quanto ao trabalho… Uma geração que se vai perdendo antes de tempo!
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