Apesar do tempo ser de férias, voltei a ler um livro que, por razões académicas, já lera em julho de 1994: Le Réveil des Nationalismes Français, de Gilles Martinet.
Escrito com uma clareza assinalável, este ensaio aborda de forma pertinente a diferença entre o patriotismo e o nacionalismo, no âmbito da tradição francesa, e, sobretudo, em relação ao projeto europeu - federalista ou mosaico de pátrias...
Já decorreram 21 anos, no entanto, a maioria das ideias revela-se certeira, neste tempo de indecisão e, particularmente, de construção de uma Europa cada vez mais alemã...
Gilles Martinet enuncia os desafios, alerta para os perigos e, finalmente, mostra que o caminho pode ser de irremediável decadência se a Europa se deixar arrastar pelos nacionalismos identitários e outros...
Neste tempo de férias, os candidatos a deputados bem poderiam ler esta obra, porque "Si le patriotisme, est comme on le dit, l'amour des siens, le nationalisme se nourrit de la haine, du mépris ou encore de la peur des autres."
Neste tempo de férias, os candidatos a deputados bem poderiam ler esta obra, porque "Si le patriotisme, est comme on le dit, l'amour des siens, le nationalisme se nourrit de la haine, du mépris ou encore de la peur des autres."
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