Não sei se é do frio, mas sempre que o Inverno se anuncia, os burocratas da avaliação regressam. Querem dar dignidade ao sistema que não se sabe se começa nas escolas e termina nos exames ou, pelo contrário, se os exames condicionam de tal modo o trabalho do professor que este não passa de uma marionete governada por "doutores", editoras, encarregados de educação, sem esquecer o pessoal de cada partido que vai ocupando os salões das fundações, dos institutos, dos ministérios, das secretarias regionais, camarárias e outras que tais...
O professor, à mercê dos interesses do momento, já não faz parte desta narrativa... a não ser que seja tão bestial que, também ele, consiga engrossar a fila dos fregueses que se preparam para dividir entre si o bolo orçamental.
Agora, são os alunos que vão ver alterados os modos de avaliação; amanhã, serão os próprios professores...
E o pior são os patinhos que acreditam que as migalhas lhes vão chegar, quando a lei, há muito, os condenou a não sair do charco...
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