16.11.16

Os professores bestiais são raros!

«Basta que (...) para que, nas carteiras, os olhos adquiram outro brilho e o silêncio se torne explicitamente natural e fecundo.» Mário Dionísio
 
Já não basta que o professor se afaste do conteúdo a memorizar ou da resposta a dar!
Logo que as raízes procure explicitar, a interrupção é inevitável " mas isso é história", "mas isso é português antigo ou nem isso - latim, talvez!".
Logo que procure explicar que o nome próprio contém uma história por achar, uma responsabilidade acrescida, um sentido de pertença a não alienar, o silêncio que nunca chegou a ser desfaz-se em grunhidos e em sorrisos gulosos...
Logo que pressinta que tem que voltar a explicar que a comparação são dois termos em que a substância do segundo serve para dar conta da bestialidade do primeiro, alvoroçam-se as mochilas e vão "sa via"  / ou à sua vidinha.
(...)
Para tudo há uma explicação: - os professores bestiais são raros!
 

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