Faltam-me as personagens capazes de gerar uma nova intriga milenar.
Não é que o tempo seja diferente daquele que o menino encontrou nas praças, nos mercados e nos templos. O próprio espaço, de mais opaco, poderia favorecer o anonimato do novo herói…
Vejo-me, no entanto, condenado ao fracasso - o menino ao abandonar a cruz, tornou-se caixeiro-viajante…
Por estes dias, relembro a estória antiga.
Jesus entrou no Templo, expulsou dali todos os que nele vendiam e compravam, derrubou as mesas dos cambistas e as bancas dos vendedores de pombas, dizendo-lhes: «Está escrito. A minha casa há de chamar-se casa de oração, mas vós fazeis dela um covil de ladrões.»
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