Olhos nos olhos, acertavam-se ideias, tomavam-se decisões calendarizadas que eram registadas para que o verbo não pudesse ser escamoteado…
O hábito ainda se mantém, mas já sem olhos…
Agora, do outro lado, incerto, ouve-se a voz que confirma, mas cujo registo só virá à tona, caso alguém possa vir a ganhar com a sua reprodução - a decisão passou a flutuar ao sabor da vontade dos bonecreiros…
E quando a decisão não agrada, soltam-se as imagens, efémeras e cegas.
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