5.3.20

Quem vê caras...

Lisboa, Rua Filipe Folque
Parece que há uma directiva que exige que certas fachadas sejam preservadas...
Um pouco por todo o lado, as obras vão decorrendo escondidas pelas fachadas...
Por mim, se a obra é nova e nobre, esta deveria assumir o rosto de quem a arquitectou...
Creio que esta decisão de manter a frontaria de certos edifícios, apesar de assegurar a ligação com o passado, esconde outros benefícios para quem investe, desenha e constrói... 
É possível que eu não tenha razão. No entanto, lá diz o povo "Quem vê caras não vê corações.»
Por estes dias de incerteza, dou comigo a observar os rostos e não consigo descortinar-lhes os segredos. Fechados, os rostos e os segredos.

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