O discurso do pico e do planalto é redondo. Por vezes, desce-se ao sopé a pensar na planície, como se a montanha fosse literal.
As novas metáforas são expressão retórica de quem quer criar uma imagem de saber, mas que, na realidade, esconde um código politico estéril.
Desde o princípio que sabemos que o pico epidémico é inconveniente, porque o país não tem meios financeiros, logísticos e técnicos para o suster.
Assim, passámos a viver num planalto dentro de uma nuvem, esperando que o tempo a dissolva…num estado de emergência que trata do mesmo modo a montanha e a planície.
Por vezes, tenho a sensação que o pensamento silogístico está de volta - o tempo da inação.
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