20.6.20

No jardim da verdade

Posso tentar descrever o jardim: a uma zona relvada sucede uma canal de água mais límpida do que a de outro registo; e depois, nova zona relvada, mais rara de início, onde pousam alguns pombos, próximos de uma ninhada de patos já crescidinhos que, a espaços. mergulham no pequeno lago, sombreado por uma meia dúzia de árvores… Nas zonas de sombra e de luz, perdem-se folhas secas por entre pequenas flores de estação… E finalmente há todo o tipo de vermes que apenas pressinto…
Esta descrição fracassada não dá conta da verdadeira vida que habita o jardim. É apenas um exercício para dizer que a verdade dos nossos governantes, para além de ser menos modesta, é mais mentirosa do que a minha.
Eu pressinto os vermes, mas eles fingem que neste nosso jardim não há minhocas quando nos querem convencer (e aos outros países amigos do negócio) que a causa do número de infetados é do grande número de testes realizados… Como se o vírus deixasse de circular se o não incomodássemos…

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