7.6.20

A porta

Ela estava lá, mas não tenho memória de a ter transposto. Agora dá para um parque de estacionamento… Outrora, ali, joguei à bola ou melhor arrasei as canelas de quem ousava aproximar-se das redes…
Desse tempo, a única  recordação futebolística que mantenho é a do impacto da bola na muralha fernandina.
A porta invisível era substituída pela porta dos fundos, por onde se entrava e saía, já que a porta principal estava reservada a gente mais graúda e de subida etiqueta. 
Lá dentro, tudo obedecia a uma ordem divinamente estabelecida… Do que consigo enxergar do atual Paço Episcopal, creio que o amadorismo dos últimos anos deu cabo da singularidade do edifício… à exceção da fachada e da Igreja do antigo colégio jesuíta - talvez seja ainda fruto da passagem do exército napoleónico!

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