16.6.20

São de neve...

Não sei se são ideias… talvez,  enunciados; no limite, frases ou onomatopeias mal aparadas.. Vivo de incertezas que caem quais pedras de granizo. São de neve, mas destroem…
Podia pensar em mentiras, só que no verso não encontro qualquer verdade… 
Sem verdade nem mentira, não há certeza que me sossegue...
Sucedem-se os ministros, os deputados, os cardeais… e já não percebo se são reais. Nem nos livros, me encontro - pardais saltitantes à procura do arroz integral que lhes vou servindo diariamente... e, no entanto, eles não duvidam... só suspeitam.

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