Um olhar despreconceituado… ou talvez não. A verdade é tudo o que nós ignoramos.
30.3.21
O Sol das 18h45
Como não me apetece escrever sobre o estado das coisas públicas e privadas, nem sobre a leitura em curso - Os últimos dias da Humanidade, de Karl Kraus - convido-vos a olhar o Sol que, de súbito, avistei da minha janela.
27.3.21
O marquês
25.3.21
A sombra
Discreta, mas está lá a alterar o verde, invejosa do amarelo.
Talvez não! Involuntária, ficou ali à espera que não dessem pela sua presença ou que simplesmente a eliminassem…
Mas quem quer ser eliminado, discreto, involuntário, sombra?
24.3.21
Será que ando a ver mal?
23.3.21
Olhei e havia menos azul...
21.3.21
da poesia do dia
20.3.21
Le Printemps
«Dans une année, la Terre décrit un grand cercle un peu allongé autour du Soleil. Le Printemps correspond toujours à la même position de la Terre qui revient chaque année sur le cercle et les autres saisons aussi reviennent régulièrement chaque année.
Le Printemps: De Mars à Juin c'est la saison du renouveau, tout reverdit, les arbres et les prés, tout fleurit, les oiseaux reviennent et font leurs nids, on sème et on plante dans les jardins et dans les champs, les jours augmentent, le temps se réchauffe. Pâques est la grande fête du Printemps.»
Olívio de Carvalho, J'apprends le Français, Première année du Lycée, Soixante-Septième Leçon, Porto editora
Assim se aprendia Francês… e não só!
19.3.21
Tudo vazio!
16.3.21
Como se fosse um pastel de nata...
Hoje, decidiram proibir o 'café ao postigo' no Centro Comercial da Portela.
A maioria dos estabelecimentos acatou a decisão da Autoridade. No entanto, houve quem encontrasse uma solução para o novo problema…
Com ou sem pastel de nata, foi possível solicitar uma bica em copo de plástico e servi-la numa caixa devidamente fechada. Só faltou o lacinho!
Discretamente, o cafeinómano lá foi bicar para o jardim…
15.3.21
Exemplar
14.3.21
No meio das flores
12.3.21
Bicar
Não viemos do mar nem do ar, mas um destes dias vamos bicar. Por maior que seja o problema, o que preocupa é a bica…
Vamos lá bicar que o gota-a-gota pode secar! E tenham cuidado com o Rt!
11.3.21
No estendal...
9.3.21
O advérbio
O advérbio pouco acrescenta e nada modifica. É desnecessário, mas resiste, alapado permanece. Se transformado, encalha na hipálage e ficamos às voltas, a saltar de lugar... à procura da sensação, do instantâneo, do movimento…
Com o tempo, o advérbio vai esmorecendo. Cristaliza, sobretudo se o autor perder a graça ou, pior, se a graça faltar ao leitor…
Naturalmente, as flores... os graffiti, desgraçadamente.
(No dia em que o presidente voltou a tomar posse, cerimoniosamente.)
7.3.21
O garfo
Não posso dizer que tenha assentado praça no quartel de Abrantes, mas tal bem poderia ter acontecido, pois tempos houve em que os praças tinham de se fazer acompanhar do talher, já que as mãos, ferramenta habitual, tinham sido proibidas de fazer chegar o rancho à boca...
Este garfo é resistente, mas pode incomodar, já que há quem considere que pode deixar cair a comida por entre os dentes.
Claro que o queixoso não faz a associação entre o garfo e a forquilha, que a mim me desperta memórias de antanho.
Nos campos, a forquilha levantava o feno e o mato, enquanto o Diabo espreitava a oportunidade... Sim, porque o Diabo continua à espreita…
O garfo é ferramenta antiga. Dom Manuel I já a utilizaria a espaços... era privilégio das Cortes!
Este texto é certamente absurdo. De facto, escrevo-o para não reagir à tese da mente civilizadora, mas racista, do Mefistófeles queirosiano.
Pobre e inútil ironia!
5.3.21
Contra a desinformação
![]() |
Zhang Zhan |
Parece que ninguém quer saber… Uns porque já deixaram de pensar; outros porque preferem os negócios e bajular os poderosos.
3.3.21
Se está preocupado...
A PREOCUPAÇÃO:
Quando eu tomo posso de alguém, de nada lhe vale o mundo inteiro; cobrem-no trevas eternas, o sol não se levanta nem tem ocaso para ele; os seus sentidos, por perfeitos que sejam, estão cobertos de véus e de trevas. De todos os tesouros, nada sabe possuir; felicidade e desgraça tornam-se caprichos. Morre de fome no seio da abundância. Sejam delícias ou tormentos, deixa tudo para amanhã. Nada espera do futuro e deixa de ter presente. Goethe, Fausto