Há muito que a morte de ambos fora decidida, e tudo leva a crer que pelos próprios.
Infelizmente, deixaram os guineenses mergulhados na crise de identidade há muito anunciada por Amílcar Cabral (1924-1973), também ele barbaramente assassinado:
Eu sou tudo e sou nada,
Mas busco-me incessantemente,
- Não me encontro!
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Ó farrapos de nuvens, passarões não alados,
levai-me convosco!
Já não quero esta vida,
quero ir nos espaços
para onde não sei.
Por muito absurdo que a ideia possa parecer, acredito que chegou a hora dos povos da Guiné se unirem e descobrirem aquilo que os une e não mais aquilo que os separa.
Da morte não interessa saber se é justa ou injusta, se no limite puder ser redentora.
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