26.11.09

On ne badine pas avec l’art…

Kelly Basílio testa a sua interpretação de ETERNO EFÉMERO. Na plateia, sob o olhar trocista de alguns alunos do 10º B, um (in)esperado convidado dorme a sono solto, tornando o momento do aplauso delirante. Em contraste, outro aluno lê O SONHO DO PRISIONEIRO. No geral, o público adolescente respeitou a circunstância e o Homem, embora tenha perdido a oportunidade de questionar a relação entre a vida e a ficção.

Entretanto, Urbano Tavares Rodrigues soltara o olhar sobre o azul masculino e feminino – um azul fascinado e respeitoso, transformado em atrevido e libertino personagem.

Em Urbano, a literatura solta as amarras da contenção e sob as palavras irrompe em sonhos de esteta… Infelizmente, a sua circunstância determinou-lhe o programa, o compromisso, e fê-lo refém de solidariedades respeitáveis, de cumplicidades fraternas, de ternuras irrequietas e inequívocas…

O Homem salva a alma, mas Prometeu continua agrilhoado…

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