29.9.10

Credores externos e internos…

Parece impossível escapar às medidas draconianas anunciadas pelo Governo. No entanto, não acredito. De facto, os funcionários públicos  não poderão evitar essas medidas. Mas, quanto aos restantes portugueses o que é que vai acontecer?

O Governo só pensa em cobrar, e isso parece fácil enquanto o país não estiver reduzido a pele e osso. O Governo teima em argumentar com a necessidade de cumprir os compromissos com os credores externos e esquece-se deliberadamente de apresentar contas aos credores internos.

Para satisfazer a gula externa, vamos sacrificar os trabalhadores cumpridores (e só estes!). Até quando?

Em nome da contabilidade nacional, todos os serviços deveriam suspender os projectos inconsequentes  que, na maioria dos casos, são factores de desperdício de tempo e de energia.  Por exemplo, no caso da educação, o actual modelo de avaliação que visa, acima de tudo, condicionar a progressão dos funcionários deve ser suspenso, pois o congelamento das progressões torna-o o obsoleto. Tomada a medida e, por arrasto, a primeira estrutura a desabar deveria ser o Conselho Científico responsável pela Avaliação…

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