«O tempo é terrivelmente longo, fibra a fibra, e de repente – por onde se escoa ele?» José Rodrigues Miguéis, A Escola do Paraíso
De tal modo se escoa o tempo, que, ultimamente, tenho evitado falar dele. Os sinais de quebra acentuam-se a cada passo e, paradoxalmente, a CRISE torna as horas absurdas e estupidifica as mentes em ânsias ensurdecedoras…
Falta o tempo e, ao mesmo tempo, cresce o desânimo. Há vidas que subitamente perdem sentido. Parece que regressamos aos tempos dos «vencidos da vida»…, ou da estagnação do «estado novo»…
A CRISE alastra punindo quem cumpre e /ou quem tem menos recursos, enquanto a economia paralela sobrevive impune. Não só o Governo não explica como é que delapida as receitas fiscais e os empréstimos sucessivos obtidos no exterior, como descura a fiscalização de uma multiplicidade de actividades que não pagam qualquer tipo de impostos.
O novo orçamento de estado reduz a pele e o osso o cidadão cumpridor. Ao lado, engordam os onzeneiros e os cadongueiros…
Sem comentários:
Enviar um comentário