Diz-nos Gonçalo M.Tavares que «o tipo de texto leva-nos sempre a sítios diferentes». Infelizmente, o português parece ignorar este princípio, insistindo em «falar de si» como se nada mais existisse ou como se só existisse um único tipo de texto. A opinião salta, assertiva, desprezando o estudo e contornando os argumentos, em nome da soberba e da vaidade…
Se nos libertássemos da opinião e experimentássemos as regras dos caminhos, descobriríamos novos horizontes. Mas não. Preferimos hostilizar toda e qualquer regra, desde da contabilística à da cortesia… Desregrados, seguimos por encostas suicidas…
(Em absconso solilóquio, o ministro das finanças fala de objectivos que já não são nossos!)
Não será melhor traduzir «absconso solilóquio» por «monólogo pouco intelegível», pois esse personagem político mais parece o «abominável homem das neves» e não entende palavras tão finas?
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