Decorria o Portugal-Espanha, e eu pus-me ao caminho. A linha vazia! Nem sombra de TGV!
(Embora não perceba nada de futebol, quando olho para a colocação dos jogadores em campo, procuro, de imediato, o distribuidor. Hoje, como nos últimos tempos, não vi ninguém com essa capacidade! A simples hipótese de uma vitória resultar de uma cavalgada desenfreada por uma das alas causa-me calafrios!)
Entretanto, nada faz sentido. Para quê combater a Espanha se dela somos uma parte!? Se queremos ganhar o Europeu / um lugar no mundo, devemos começar por ganhar Portugal… e isso só acontecerá a partir do dia em que a Ibéria se constituir num verdadeiro espaço cultural, económico e político. E para isso, as nações ibéricas precisam de distribuidores.
( O distribuidor é aquele indivíduo que tem uma visão global do campo / do espaço ibérico e é, a cada momento, capaz de flanquear o jogo.)
A Ibéria sempre teve os seus defensores, mas os nacionalismos oportunistas têm vingado sempre.
Agora que perdemos, o melhor é apoiarmos Espanha na próxima partida… e talvez o TGV volte a fazer sentido!
Dos mais recentes (Torga e Saramago), nenhum conquistou a simpatia suficiente para que vingasse sequer a necessária reflexão.
ResponderEliminarPor que razão se há de alinhar no jogo?
Passado o ímpeto do desafio, as táticas só estarão de regresso em 2014, e como a crise ainda nem a meio..., não haverá tgv que arrepie fronteiras!...