20.5.16

O triângulo virtuoso pode ter nascido defeituoso...

Gaiola garrafão
Por uma qualquer razão genética, nunca fui capaz de desenhar o que quer que fosse que merecesse a minha aprovação, o que, sempre que necessário, disfarcei com o recurso a uma régua, um esquadro e, em certos casos, um compasso... embora este último sempre exigisse de mim um rigor que não estava ao meu alcance e, principalmente, de quem sonhasse pertencer à confraria dos pedreiros-livres. 
Portanto, condenado à imperfeição, lá vou recorrendo às figuras geométricas. Mas não sou o único!

Acabo de ler um artigo de Carlos Moedas, "O desafio dos desafios na UE: recuperar o otimismo", publicado no DN de 15 de maio de 2016, em  que o Comissário europeu para a investigação, ciência e inovação revela uma nova visão da geometria / geografia europeia:

«Ora, a estratégia da Comissão para promover o crescimento económico baseia-se num triângulo virtuoso: investimento, reformas estruturais e responsabilidade orçamental

Tenho estado a dar voltas ao triângulo, porém não consigo perceber como é que esta estratégia pode ser aplicada em Portugal. Parece-me que este triângulo deve ter nascido com defeito...

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