6.3.19

A experiência consumada

Não é que queira mudar o mar de lugar ou sugar-lhe todo o lixo que o mata, tento, todavia, esvaziar dezenas de pastas que fui acumulando, rasgando faturas e comprovativos de despesas que, vistas à distância, dão conta do consumismo gratuito para que fui empurrado ou confundi com a necessidade do momento… 
A experiência consumada diz-me que me tornei num mar de plástico quando me imaginava de sargaço. Enredado, vi na novidade a solução para um problema que eu próprio ia criando, colocando a carroça na frente dos bois…
A verdade é que a vida parece mais não ser do que a acumulação do lixo em que nos vamos transformando.
Talvez por isso Giovanni di Pietro di Bernardone tenha deixado Assis, longe de imaginar que um dia seria patrono de um mar que as cidades há de afogar… se não reduzirmos significativamente o consumo… 

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