As musas trabalham intensamente antes que as pétalas murchem.
Não têm tempo para se queixar - no aproveitar é que está a vida...
A literatura representa-as de modo distinto - em regra, amorosas e ociosas. Vivem nas margens dos rios, espreguiçam-se a sonhar com rouxinóis e filomenas, e só abandonam o salgueiral se enamoradas de algum poeta que lhes prometa imortalidade...
Como não sou poeta, não lhes faço promessas, limito-me a observá-las, enquanto a luz não nos deixa.
Entre elas parece não haver nenhuma filha de Mnemosine, a deusa que personificava a memória, apesar de cumprirem zelosamente a função que a Sorte lhes determinou.
Entre elas parece não haver nenhuma filha de Mnemosine, a deusa que personificava a memória, apesar de cumprirem zelosamente a função que a Sorte lhes determinou.
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