As portas vão sendo encerradas, mas nem todas.
À porta das que ficam abertas, formam-se pequenos grupos mascarados, mas sorridentes. Não se compreende porque estão ali, contentes de si, talvez, e lastimando a desgraça alheia, sempre com o mesmo argumento: não cumpriram e agora pagam.
Naquele sol, gozam a liberdade de desafiar a regra que, com tantas exceções, lhes permite circular permanentemente, pois há sempre uma necessidade premente de ir aqui e ali… e ficar na montra…
Sim, porque o mais importante é a montra que ajuda a fazer prova de vida e de intocabilidade.
Até que o diabo bata à porta… E aí é um ai jesus de que a culpa é dos que nunca cumprem.
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