2.1.21

Ponte sem serventia

 

De que me serve esta ponte? E todas as outras pontes para que servem por estes dias?

Do lado de cá, percorro a margem a pensar na inutilidade da travessia.

Por perto, a fila de carros cresce à procura de uma prova de que os excessos da quadra não despertaram o monstro que se esconde em cada toque, em cada gotícula inadvertida…

 A crença no efeito salvífico de um teste... substitui o Circo, obrigado a refugiar-se, inútil, na outra margem. 

Sem comentários:

Enviar um comentário