De que me serve esta ponte? E todas as outras pontes para que servem por estes dias?
Do lado de cá, percorro a margem a pensar na inutilidade da travessia.
Por perto, a fila de carros cresce à procura de uma prova de que os excessos da quadra não despertaram o monstro que se esconde em cada toque, em cada gotícula inadvertida…
A crença no efeito salvífico de um teste... substitui o Circo, obrigado a refugiar-se, inútil, na outra margem.
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