27.5.22

A (des) Humanidade

Uma parte da Humanidade destrói outra parte da Humanidade. No entanto, a Humanidade não se esgota nessas duas partes... Há uma terceira parte que assiste à destruição, alheando-se ou beneficiando mesmo dessa aniquilação...
A expressão da situação é repetitiva, contraria as regras da escrita fina, mas tal como na guerra, as regras não se aplicam ao contrário do que defende a diplomacia. Guerra é guerra. Cobardia é cobardia.
Ainda se esta guerra fosse a dos 'últimos dias da humanidade', mas não, estes últimos dias são apenas os últimos de todos aqueles, visíveis ou invisíveis, que já não podem ter esperança porque o tirano continua a agir sem verdadeira oposição, aproveitando o nosso cansaço, a nossa desatenção, o nosso egoísmo.... na Ucrânia, no Afeganistão, na Síria, na Palestina, na Venezuela, no Brasil, na Africa,  quase toda, nas explorações agrícolas, nas fábricas, debaixo dos tetos dourados ou arruinados, debaixo das arcadas, nos vãos de portas, nos hospitais, nos lares...
A destruição da Humanidade está em marcha, mas ainda não é a dos últimos dias... 

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