As pedras nuas surgem-nos insensíveis, estéreis; excepcionalmente preciosas. As fronteiras são claras! Só a picareta as pode pulverizar…
No entanto, por aqui, às pedras, no leito do rio, não se lhes vê as raízes, mas a cabeleira é abundante e verdejante, e florescem… só não vou a tempo de lhes saber o fruto.
Se Mia Couto por aqui passasse, inventaria, certamente, a estória do velho que, farto da cidade, se teria lançado ao rio na esperança de lhe descobrir a foz. Este, porém, metamorfoseara-o em pedra vegetal.
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