À consideração do ministro Nuno Crato que está a repensar As Novas Oportunidades (e não só!):
Em 1946, in ALDEIA, Aquilino Ribeiro pronunciava-se assim: «As chamadas Escolas Industriais e Comerciais fabricam uma espécie de bacharéis às grosas. O que se recomenda é que façam artífices, bons e completos operários. Para isso haveria que reformá-las e criar nas cabeças de concelho escolas de arte e ofícios, individuadas conforme a fisionomia económica da região.»
Se o senhor ministro lesse Aquilino, chamava os presidentes das câmaras municipais e começava por solicitar que lhe caracterizassem o tecido económico de cada região e só depois decidia o que fazer às Novas Oportunidades, aos Cursos Profissionais e outros que tais…
e fugia a sete pés dos famigerados portfólios prenhes de retábulos das alminhas do Purgatório e de mãos postas…
De nada serve querer reformar (poupar) se não se vê um palmo à frente do nariz!
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