3.5.20

A cor de hoje

Amanhã, sem sair do lugar, o Tejo fica mais perto.
Embora haja quem pense ser possível voltar atrás - viver no passado - eu fico-me com a cor de hoje.
Agora, que passei a ler com a ajuda de uma lupa, sinto que a repetição está a tornar-se fastidiosa, porque mata a novidade…
O fulgor não se repete, apenas acontece.
Talvez seja por isso que me apetece partir, fazer o caminho sem olhar para trás.

Sem comentários:

Enviar um comentário