30.5.20

É estranha a vida neste final de maio!

Como se tivesse chegado a hora de redigir o testamento da burocracia cívica, os atos ordenam-se numa vertigem desinteressada…
De regresso à rua, o que mais enfeitiça é o jacarandá… o resto são vidas paradas e mascaradas, como se o todo tivesse desaparecido: fragmentos olham os teslas em movimento silencioso e pesaroso. 
Fujo do calor, incomodado, sem saber explicar por que motivo o termómetro do meu corpo regista 35 graus. E volto à leitura de textos filosóficos sem conseguir pensar o mundo…
Falta-me o método zetético! Já nem o mundo consigo julgar… E sobram-me os estafermos!

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