17.10.22

A tristeza do mundo


Tenho aqui ao lado, em planos distintos,  A Alegria do Mundo, da Agustina Bessa-Luís. A leitura deixa-me a sensação de que o título é demasiado subjetivo. Naqueles anos, o mundo não seria assim tão alegre! No entanto, a autora conseguia recriar as ruínas de tempos esquecidos, imaginando, assim, que participava ativamente de uma alma que só na província permanecia viva... Talvez a Sibila lhe tivesse soprado ao ouvido que o pior ainda estava para vir...
De todas as imagens que hoje vi, apesar do espírito festivo de umas poucas, também elas paroquiais, só decorre malvadez e impunidade. 
Várias placas se movem na expetativa de aniquilar uma grande parte da humanidade, como se estivesse em curso uma grande limpeza cósmica ...

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