" Estou farto desta dor inútil de chorar por mim nos outros! - eu que nem sequer tenho a coragem de escrever os versos que me fazem doer!" José Gomes Ferreira
De Bénard da Costa talvez devesse escrever em tom elegíaco, mas como fazê-lo? De pé, entre a pantalha e as primeiras filas do auditório, Bénard antecipa o filme da morte: vários querubins conduzem-no pelo passeio da fama até ao círculo cintilante da ironia. Perdido o contexto, esfuma-se na mão suave do grande realizador. Por cá, as loas narcísicas cobrem-no de fumos…
(Este cansaço ameaça estilhaçar-me a compostura!)
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