R.E. continua convencido que M.S. era um finório. Tudo em nome do semi-presidencialismo. Afinal, o modelo constitucional ainda não tinha sido experimentado. E ele, R.E., convenceu-se que lhe competia tutelar o governo e, como M.S. não deixava, fundou um novo partido. Em nome da nação! A bem de Portugal!
Nesta, como noutras questões, convencemo-nos facilmente que temos razão. Iluminados, não temos pejo em deturpar a História, não temos pejo em ajustar contas com quem não se pode defender…
Andamos, desde João das Regras, a construir e a legitimar heróis em nome das instituições. E sempre do mesmo modo!
(E, também, se tivessemos optado pela verdade, pela legitimidade, há muito que não existiriamos como colectividade.)
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