À porta dos reis cansados de governar um país ocupado...como se eles fossem de outro barro. Suseranos e vassalos irmanados no mesmo desejo: a fuga.
Partimos para o exílio de nós próprios, pequenas ilhas depois esquecidas na voragem das ondas. De regresso, não lembramos mais a porta do mar. Ficamos, deitados na areia ou à sombra dos pinhais, à espera de uma nau por haver. E, na espera, sonhamos o pendão perdido na maledicência do quotidiano.
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